Editora Aprende Brasil
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Imagine que o tema da aula são as plantas e que você pode escolher duas formas de trabalhá-lo com seus alunos: na primeira, você utiliza o livro didático para apresentar as características delas em sala de aula; na segunda, você leva a turma para fora para observar e explorar as plantas encontradas no pátio da escola, por exemplo, e depois discute em sala, com o auxílio do livro didático, o que os alunos observaram, apresentando o conteúdo sobre o assunto. Qual desses dois métodos seria o mais efetivo? Para o interacionismo, é o segundo.
A metodologia interacionista, adotada pelo Sistema de Ensino Aprende Brasil, propõe uma aprendizagem ativa, que valoriza as experiências e o conhecimento prévio dos alunos para colocá-los no centro do próprio aprendizado. Tendo como fundadores principais os teóricos Jean Piaget (1896-1980) e Lev Vygotsky (1896-1934), essa proposta pedagógica entende que o aprendizado se dá pela interação com o mundo à nossa volta.
Esse tipo de abordagem traz muitos benefícios, incluindo o desenvolvimento das habilidades socioemocionais. “No interacionismo, há o diálogo sobre os conteúdos, respeitando os conhecimentos prévios dos nossos alunos, as diferenças sociais, de vivência. Tudo aquilo que eles trazem para a sala é repensado e conversado entre os colegas, e isso faz com que as competências socioemocionais possam ser desenvolvidas e trabalhadas em nossas salas de aula”, explica Vanessa Zanoncini, coordenadora pedagógica regional do Aprende Brasil.
Dessa forma, na visão interacionista, o conhecimento é formado pelas experiências pessoais em conjunto com o material didático, o professor, os colegas e o trabalho da escola.
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