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A empatia é uma habilidade socioemocional que facilita a compreensão dos sentimentos e perspectivas de outras pessoas, ou seja, que nos ajuda a se colocar no lugar do outro. Quando ensinada às crianças em sala de aula, melhora o ambiente de aprendizado e a inteligência emocional dos alunos, podendo minimizar problemas como bullying, intolerância e preconceito.
Valorizada e inserida na Base Nacional Comum Curricular (BNCC), essa habilidade pode ser aprimorada em sala de aula para desenvolver cidadãos mais preocupados com questões sociais, complacentes com as diferenças, visões e valores existentes no mundo. Confira algumas atividades que podem ajudar a fazer isso e comece já a praticá-las!
Ouvir é uma atividade que se baseia em silêncio, atenção e comprometimento com as preocupações e dificuldades alheias. É possível desenvolver a escuta ativa por meio de atividades simples, como a do “telefone sem fio”. Proponha à turma que sente em círculo e um dos alunos escolha uma frase em segredo. Depois, basta que ele sussurre a frase que escolheu no ouvido do colega ao lado. Em silêncio, esse colega transmite a frase para o próximo, também sussurrando, e assim por diante, até que se chegue ao último aluno.
A parte importante da brincadeira é perceber a maneira que a frase escolhida pelo primeiro aluno chega ao ouvido do último. E, ao final, ressaltar a importância da atenção ativa no outro, já que a falta dela pode causar ruídos na comunicação e na compreensão de histórias e fatos.
O respeito às diferenças é um ponto crucial para a convivência humana. Para desenvolver essa compreensão, pratique exercícios básicos: peça aos alunos que façam um círculo e coloque uma mesa no centro e em cima dela um papel com o número 9. Em seguida, pergunte o que as crianças veem.
É esperado que algumas crianças respondam nove, e outras seis. A partir dessa diferença de ponto de vista com relação a algo tão simples, é possível começar um trabalho de valorização dos diversos pontos de vista existentes, demonstrando que cada aluno tem o direito de exercer a opinião de acordo com o ângulo em que vê o papel. Mas cuidado: deixe claras as diferenças entre interpretação e preconceito!
O exemplo educa! Por isso, o professor deve ser o modelo no aprendizado dessa habilidade. Mostre o efeito positivo que uma vida mais empática pode trazer em seus relacionamentos, entendendo as dificuldades e problemas dos alunos com amabilidade. Com isso, o aluno se sentirá mais otimista e confiante para colocar o aprendizado em prática.